Pedro Duvalle
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Porque hoje é um dia de festa, queremos que tenham a oportunidade de se juntarem a nós e façam libertar essas vozes de rouxinóis.

Nem precisam de sair dos vossos lugares, basta cantar!

Aqui têm algumas letras para vos ajudar.
Fotografia
Picture

Cinderela (Carlos Paião)

Fotografia
Eles são duas crianças
A viver esperanças, a saber sorrir

Ela tem cabelos louros
Ele tem tesouros para repartir


Numa outra brincadeira
Passam mesmo à beira, sempre sem falar

Uns olhares envergonhados
E são namorados sem ninguém pensar


Foram juntos noutro dia, como por magia
No autocarro, em pé

Ele lá lhe disse, a medo:
O meu nome é Pedro e o teu qual é?


Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho:
Sou a Cinderela

Quando a noite o envolveu
Ele adormeceu
  e sonhou com ela

Então, Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor
Crescer, vai dar tempo p'ra aprender
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor

Cinderela das histórias
A avivar memórias, a deixar mistério

Já o fez andar na lua
No meio da rua e a chover a sério


Ela, quando lá o viu
Encharcado e frio, quase o abraçou

Com a cara assim molhada
Ninguém deu por nada, ele até chorou


Refrão

E agora, nos recreios, dão os seus passeios
Fazem muitos planos

E dividem a merenda
Tal como uma prenda que se dá nos anos


E, num desses bons momentos
Houve sentimentos a falar por si

Ele pegou na mão dela:
​Sabes Cinderela, eu gosto de ti


Refrão
​


Paixão (Rui Veloso)

Fotografia
Tu eras aquela que eu mais queria
Pra me dar algum conforto e companhia
Era só contigo que eu sonhava andar
Pra todo o lado e até quem sabe? Talvez casar​

Ai o que eu passei, só por te amar
A saliva que eu gastei para te mudar
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu
E nem com a força da música ele se moveu

Mesmo sabendo que não gostavas
Empenhei o meu anel de rubi
Para te levar ao concerto
Que havia no Rivoli

Era só a ti que eu mais queria
Ao meu lado no concerto nesse dia
Juntos no escuro de mão dada a ouvir
Aquela música maluca sempre a subir

Mas tu não ficaste nem meia hora
Não fizeste um esforço pra gostar e foste embora
Contigo aprendi uma grande lição
Não se ama alguém que não ouve a mesma canção

Refrão

Foi nesse dia que percebi
Nada mais por nós havia a fazer
A minha paixão por ti era um lume
Que não tinha mais lenha por onde arder

Refrão
​


Amor de Água Fresca (Dina)

Fotografia
Quando eu vi olhos de ameixa
E a boca de amora silvestre

Tanto mel, tanto sol, nessa tua madeixa
Perfil sumarento e agreste


Foi a certeza que eras tu
O meu doce de uva

E nós sobre a mesa
O amor de morango e cajú


Peguei, trinquei e meti-te na cesta
Ris e dás-me a volta à cabeça

Vem cá tenho sede
Quero o teu amor d'água fresca


Peguei, trinquei e meti-te na cesta
Ris e dás-me a volta à cabeça

Vem cá tenho sede
Quero o teu amor d'água fresca


Tens na pele travo a laranja
E no beijo três gomos de riso

Tanto mel, tanto sol, fruta, sumo
Água fresca, provei e perdi o juízo


Foi na manhã acesa em ti
Abacate, abrunho

E a pêra francesa
Romã, framboesa, kiwi


Refrão

Foi na manhã acesa em ti
Abacate, abrunho

E a pêra francesa
Romã, framboesa, kiwi


Peguei, trinquei e meti-te na cesta
Ris e dás-me a volta à cabeça

Vem cá tenho sede
Quero o teu amor d'água fresca
​

Peguei, trinquei e meti-te na cesta
Ris e dás-me a volta à cabeça

Vem cá tenho sede
Quero o teu amor d'água fresca


Peguei, trinquei e meti-te na cesta!
​


Pica do Sete (António Zambujo)

Fotografia
De manhã cedinho eu salto do ninho
E vou pra paragem

De bandolete à espera do sete
Mas não pela viagem

Eu bem que não queria
Mas um certo dia vi-o passar

E o meu peito cético, por um pica de elétrico
Voltou a sonhar


A cada repique que soa do clique
Daquele alicate

Num modo frenético 
O
 peito cético toca a rebate

Se o trem descarrila o povo refila
E eu fico num sino

Pois um mero trajeto
No meu caso concreto é já o destino


Ninguém acredita
No estado em que fica o meu coração

Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão

Pois na carreira
Desta vida vã

Mais nada me dá
A pica que o pica do sete me dá


Que triste fadário e que itinerário
Tão infeliz

Cruzar meu horário
Com o de um funcionário de um trem da carris

Se eu lhe perguntasse
Se tem livre passe pró peito de alguém

Vá-se lá saber
Talvez eu lhe oblitere o peito também


Refrão

Ninguém acredita
No estado em que fica o meu coração

Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira, desta vida vã

Mas nada me dá
A pica que o pica do sete me dá

Mas nada me dá
A pica que o picaaaaaaaa...
Do sete me dá!
​


Os Meus Óculos de Sol (Natércia Barreto)

Fotografia
Já arranjei muito bem
Tudo quanto convém,
Pra praia levar

O pente, o espelho, o batom
E
 o creme muito bom
Pra me bronzear


Tenho o meu rádio portátil
E o biquíni encarnado

Também está no meu rol
E como é bom de ver
Não podia esquecer
Os meus óculos de sol


Que levo pra chorar, uh uh
Sem ninguém ver

Pra não dar, uh uh
A 
perceber
Pra ocultar, uh uh,
O
 meu sofrer
​

Pois eu sei que te hei de encontrar
Talvez deitado à beira-mar

Com outra ao lado e eu vou passar
A tarde a chorar


Já pensei não sair, mas aonde é que eu hei de ir
Com este calor?

O que é que eu hei de fazer, pra não ter que te ver
Com o teu novo amor?

Ver-te-ei com certeza, mas eu peço à tristeza
Um pouco de controle
E pelo sim, pelo não, eu vou ter sempre à mão
Os meus óculos de sol

Que levo pra chorar, uh uh
Sem ninguém ver

Pra não dar, uh uh
A 
perceber
Pra ocultar, uh uh,
O
 meu sofrer

Pois eu sei que te hei de encontrar
Talvez deitado à beira-mar

Com outra ao lado e eu vou passar
A tarde a chorar


Vou chorar, uh uh uh
Vou sofrer, uh uh uh
Vou chorar, uh uh uh uh

Dunas (GNR)

Fotografia
Dunas, são como divãs
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por cactos e hortelãs
Deitados nas Dunas, alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados

Bebemos dos lábios, refrescos gelados
Selamos segredos
Saltamos rochedos
Em câmera lenta como na TV
Palavras a mais na idade dos porquê

Dunas, como que são divãs
Quem nos visse deitados de cabelos molhados
Bastante enrolados

Sacos camas salgados
Nas Dunas, roendo maçãs
A ver garrafas de óleo boiando vazias
Nas ondas da manhã


Bebemos dos lábios, refrescos gelados
Selamos segredos
Saltamos rochedos
Em câmera lenta como na TV
​

Nas dunas
Nas dunas
Nas dunas...

Nunca Me Esqueci de Ti (Rui Veloso)

Fotografia
Bato a porta devagar
Olho só mais uma vez

Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez

Frágil como as asas de uma vida

É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada

Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada

E o mundo à cabeceira

Mas nunca me esqueci de ti
Nao nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti
Nao nunca me esqueci de ti

Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.

Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão

Refrão

Nini dos Meus 15 Anos (Paulo de Carvalho)

Fotografia
Chamava-se Nini
Vestia de organdi

E dançava
Dançava só pra mim
Uma dança sem fim

E eu olhava

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar

Que lá no baile
Não havia outro igual

E eu ia para o bar
Beber e suspirar

Pensar que tanto amor
Ainda acabava mal


Batia o coração mais forte que a canção
E eu dançava

Sentia uma aflição
Dizer que sim, que não

E eu dançava

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar

Os quinze anos
E o meu primeiro amor

Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender

Toda a ternura
Que tem o primeiro amor


Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender

Que a vida passa, mas um home
Se recorda sempre assim

Nini dançava só pra mim


Refrão

Não Há Estrelas No Céu (Rui Veloso)

Fotografia
Não há estrelas no céu
A dourar o meu caminho

Por mais amigos que tenha
Sinto-me sempre sozinho

De que vale ter a chave
De casa para entrar?

Ter uma nota no bolso
P'ra cigarros e bilhar?


A primavera da vida
É bonita de viver

Tão depressa o sol brilha
Como a seguir está a chover

Para mim hoje é janeiro
Está um frio de rachar

Parece que o mundo inteiro
Se uniu p'ra me tramar


Passo horas no café
Sem saber para onde ir

Tudo à volta é tão feio
Só me apetece fugir

Vejo-me à noite ao espelho
O corpo sempre a mudar

De manhã ouço o conselho
Que o velho tem p'ra me dar


Refrão

Vou por aí às escondidas
A espreitar às janelas

Perdido nas avenidas
E achado nas vielas

Mãe, o meu primeiro amor
Foi um trapézio sem rede

Sai da frente, por favor
Estou entre a espada e a parede


Não vês como isto é duro
Ser jovem não é um posto

Ter de encarar o futuro
Com borbulhas no rosto

Porque é que tudo é incerto
Não pode ser sempre assim

Se não fosse o Rock and Roll
O que seria de mim?


Refrão

Não há estrelas no céu
Estrelas no céu
Estrelas no céu...

Fotografia
Fotografia
Fotografia
​2025 (c) Pedro Duvalle
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